Em Pernambuco, a governadora Raquel Lyra trocou o PSDB pelo PSD, na última segunda-feira (10) - partido esse que conta com André de Paula, sob o comando do Ministério da Pesca e Aquicultura do Governo Lula (PT). O evento foi bastante prestigiado por diversos políticos bolsonaristas e lulistas.
Enquanto a gestora vai se movimentando a todo vapor, fortalecendo sua estratégia política para disputar a reeleição em 2026, lideranças políticas do grupo de João Campos (PSB), provável principal adversário dela estão brigando entre si para concorrer ao cargo de senador.
O embate entre os postulantes à disputa do Senado que estão se desentendendo, envolve o senador Humberto Costa (PT) e o presidente estadual do União Brasil e ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho.
Veja o que foi dito por eles:
Tudo começou quando Miguel levantou um questionamento sobre "aonde foram aplicados os recursos de emendas parlamentares de Humberto em Pernambuco".
O senador por sua vez não ficou quieto e partiu para o ataque. "Não queria dizer isso, mas, esse é um bolsonarista que depois da eleição mudou de posição".
Humberto ainda disse que a postura de Miguel "é uma tentativa de antecipar as eleições".
O petista fez questão de falar em relação às emendas questionadas pelo ex-prefeito. Veja abaixo:
Ele negou que cada senador tenha direito a indicar R$ 200 milhões em emendas parlamentares, mas, R$ 59 milhões de emendas individuais e R$ 18 milhões de bancada.
"Não é verdade que são R$ 200 milhões por ano. Pode olhar tudo que já fiz no meu mandato, nos temas nacionais e estaduais, na defesa da Transnordestina, no PAC Seleções", pontuou o senador.
Toda essa briga entre os aliados de João Campos mostra o tanto de trabalho que ele terá pela frente para que o grupo chegue unido nas eleições do próximo ano, caso o contrário encontrará dificuldades pelo caminho, permitindo à Raquel Lyra chegar com amplas condições de ser reeleita - algo que a oposição acredita que não acontecerá.
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